quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Bush, as criancinhas e os planos de saúde

Enquanto no Brasil o Governo Lula e o Congresso se engalfinham em temas como a CPMF e a regulamentação da Emenda Constitucional n.29 - a Emenda que vincula recursos para as políticas de Saúde -, vai aqui uma notícia, do Último Segundo, pra que vocês não fiquem pensando que é só por aqui que esses temas esquentam.

Nos EUA, o Presidente Bush vetou uma lei que concederia um subsídio para que crianças de baixa renda pudessem ter um plano de saúde. É mais ou menos assim: lá nos EUA só as pessoas de baixa renda acessam o sistema público de saúde - o MEDICAID; é como se, no Brasil, as pessoas tivessem que mostrar o cartão do Bolsa Familia para ser atendidas no SUS. O problema é que tem bastante gente que não é "pobre" o suficiente pra se encaixar nos critérios do Medicaid, mas também não tem grana suficiente pra pagar um plano de saúde - uma turma em torno de 45 milhões de pessoas.

A nova Lei, aprovada no Senado americano e vetada por Bush, ampliaria os critérios de modo que crianças nem tão pobres, mas também nem tão ricas assim, pudessem ter ajuda do governo na hora de pagar o plano de saúde - o gasto extra seria financiado com maiores impostos sobre a venda de cigarros, conforme explica a BBC Brasil.

Em tempo: o novo filme de Michael Moore - aquele do "Tiros em Columbine" - ataca exatamente a politica pública de saúde dos EUA. "SOS Saúde" (Sicko, 2007) está em cartaz no Festival de Cinema do Rio. Leia aqui matéria do grande Jamari França sobre o filme.

Axé!

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