sábado, 29 de setembro de 2007

Prelúdios do Meta-Blog do Z.E.H.

Uma pergunta que creio pertinente, neste momento de transição e transfiguração deste intrépido metablog, é:

"Quando tudo começou?"

Ah, parece simples a resposta, mas não é. Tenho por hábito entupir as caixas postais dos meus amigos há tempos - sempre com informações relevantes, obviamente. Mas acho que o primeiro grande momento foi este, quando escrevi no glamuroso CarreiraSolo, ao lado do meu camarada Mauro Amaral:

Chaplin, Marx e Katilce. Quatro mil e trezentas pageviews depois.

"Hoje o efeito Katilce, um post que sozinho gerou mais de quatro mil pageviews em poucas semanas, volta como tema de uma reflexão que sugeri a um amigo de muito tempo, hoje economista lá em Brasília, trabalhando em um instituto de pesquisa governamental.

Tasquei na lata uma pergunta quase acadêmica:

A universalização da produção de informação armazenada trará que conseqüências econômicas imediatas?

Fizemos um post meio em conjunto, costuramos as idéias e estamos trazendo as conclusões aqui para vocês. Antes de mais nada, obrigado pelos links, comentários, citações e tudo mais, no já citado post. Mas vamos em frente...”


Katilce, para aqueles que não lembram, é a menina-que-subiu-no-palco-do-U2-e-deu-um-selinho-no-Bono. O nosso post trata não só da celebridade fulminante e efêmera da menina, mas também - e principalmente – da “cobertura” do show por meio de fotos e torpedos de celular, que inundou a web de madrugada, à frente dos grandes jornais e portais. O Mauro considera tal coisa revolucionária – eu digo, ok, impressionante, relevante, mas menos, menos...

Foi muito divertido. E, durante meses, “Chaplin, Marx e Katilce” liderou o meu ranking no Google, sendo mais consultado do que qualquer artigo acadêmico que eu tenha publicado. O que talvez diga algo a respeito da qualidade do meu trabalho acadêmico...

Axé!

Quer saber mais sobre o "Efeito Katilce"? Leia também os artigos do Webinsider e do Observatório da Imprensa.